segunda-feira, 27 de maio de 2013

Internacionalização

No panorama atual universitário a Internacionalização reveste-se de uma importância reconhecida unanimemente.

Entramos numa nova era de cooperação universitária internacional, perante um mundo cada vez mais globalizado e perante os desafios do diálogo entre culturas

A participação do ISCTE-IUL na criação de novas redes de investigação e de ensino, bem como no fortalecimento daquelas já existentes é imperativa. Só assim se consolidará o desejável fluxo de conhecimento e de pessoas com o exterior.
 
Comemoram-se 25 anos do Programa ERASMUS, ou seja, 25 anos de incentivo à mobilidade de docentes e alunos. Vários outros programas, incluindo o TEMPUS, têm permitido alargar esta mobilidade a outros continentes. É importante continuar a promover a mobilidade de docentes, investigadores e alunos em todas as regiões do mundo, e o ISCTE-IUL deve participar nesta dinâmica de uma forma seletiva e estratégica.

As estruturas de apoio à internacionalização necessitam de ser reforçadas e profissionalizadas de forma a responderem eficazmente às necessidades dos investigadores, docentes e estudantes. Na perspetiva desta cooperação internacional tem-se dado ênfase ao uso do inglês. É uma opção acertada. Necessitamos de uma língua franca. Contudo, esta prioridade não deverá implicar um menosprezo das outras línguas e, logo, de outras culturas e formas de pensar. Aproveitar a enorme difusão da língua portuguesa – hoje a 6ª língua oficial mais falada no mundo – é não só um importante vetor estratégico para a internacionalização como uma condição para o desenvolvimento da própria língua. Intensificar as relações com outras línguas, além do inglês, por sua vez, é fator de criatividade e também de competitividade. Caminhamos não para a hegemonia de uma só língua, mas antes para a coexistência de uma língua veicular com uma crescente fluência em duas ou mais línguas.

Sem comentários:

Enviar um comentário